Livros antigos frequentemente têm um cheiro forte devido à liberação de compostos orgânicos voláteis (VOCs) por fungos e bactérias que se desenvolvem no papel e encadernação. Esses organismos se alimentam do material orgânico presente no livro e produzem VOCs como subprodutos de sua atividade metabólica. Esses compostos podem incluir aldeídos, ácidos carboxílicos, ésteres e outros, que são liberados na atmosfera e contribuem para o odor característico de livros antigos.
Além disso, a umidade e a escuridão favorecem o crescimento de fungos e bactérias, o que pode agravar o problema. A falta de ventilação também pode contribuir para a concentração de VOCs e para a intensidade do odor.
Para minimizar o cheiro forte em livros antigos, é importante armazená-los em ambientes secos e bem ventilados, longe de fontes de umidade e luz solar direta. Se o odor persistir, é possível considerar o tratamento profissional de conservação para remover os contaminantes e preservar a integridade do livro.